MarkKnopfler_DS |
Wys³any: Czw 11:30, 13 Pa¼ 2011 Temat postu: |
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A teraz kilka chyba najnowszych fotek, bodaj¿e z wrze¶nia tego roku:
A tu jest artyku³, który by³ przy tych fotkach:
Ampliando os horizontes: Cecília Dassi estreia como assistente de direção
O rosto angelical e a fala macia fazem com que as pessoas ainda a associem ao seu primeiro personagem na televisão, a menina Sandrinha, de “Por Amor”, quando tinha apenas 7 anos de idade. Mas o tempo passou e Cecília, hoje com 21 anos, trilha novos e desafiantes caminhos. Não que tenha deixado de lado a carreira de atriz. Não é isso, alerta ela. Muito pelo contrário: “Sou curiosa, inquieta. Quero aprender tudo o que eu puder, quanto mais coisas, melhor. E na verdade, essas outras facetas em que tenho investido vão ajudar a me tornar uma atriz melhor”, resume ela.
Essas outras facetas a que ela se refere são sua recente estreia como assistente de direção de teatro da peça “Filha, Mãe, Avó e Puta – uma Entrevista”, que estreou dia 14 de setembro, no Rio de Janeiro, e a faculdade de Psicologia, que termina em julho de 2012. Empolgada com o trabalho de assistente de direção, conta como tudo começou: “Fui convidada para ajudar a equipe e achei que ia ser quase uma estagiária, que ia ficar mais como espectadora, afinal não tinha experiência. Mas foi um barato, botei a mão na massa, mesmo!”, diverte-se ela lembrando também que se surpreendeu com o preconceito das pessoas em relação ao tema da peça.
O peso do preconceito
“Filha, Mãe, Avó e Puta – uma Entrevista” é baseada no livro sobre a história da ex-prostituta Gabriela Leite, criadora da Daspu e da Ong Davida, que ganhou fama internacional por sua luta pelo reconhecimento da prostituição como profissão e por sua participação nas campanhas contra a AIDS.
Quando Cecília foi começar a leitura do texto para esse trabalho se deparou então com o peso do preconceito: “Liguei de casa para uma livraria e perguntei se tinha o livro tal. O vendedor já me perguntou com voz espantada: “Qual o nome do livro, senhora?” Eu repeti: “Filha, Mãe, Avó e Puta”. Daí, o vendedor pediu para eu esperar um minutinho e ouvi quando ele perguntou a um colega: Vê aí pra mim se tem o livro Filha, Mãe, Avó e “P”....Falou assim mesmo, “P”. Ele não se permitiu falar a palavra puta. Olha que loucura! Isso só mostra como o tema é polêmico e como as pessoas têm preconceito.”
Para Cecília, o tema delicado da peça a deixa mais feliz ainda com sua estreia. “É um assunto polêmico e que tem que ser discutido pelas pessoas. Só assim o preconceito vai acabar”, analisa ela.
Durante os meses de ensaio, de julho a setembro, os dias foram de correria na vida da atriz. De manhã cedo, faculdade. De lá, seguia para o teatro onde ficava até às oito da noite. “Foi muito bom despertar para esse olhar da parte de direção, que eu não tinha antes. Mesmo que seja para atuação em TV porque me abriu os olhos para essa questão do posicionamento do artista em cena. Sei que vai só me acrescentar como atriz”.
É também o que busca na faculdade de Psicologia: entender melhor o universo humano para assim compor personagens mais verossímeis, diz a atriz que agora em agosto, nos últimos períodos do curso começou a clinicar, como prática de estágio obrigatório: “Tenho duas pacientes. É uma responsabilidade muito grande mas a gente tem o acompanhamento do nosso professor-orientador”, conta ela sem entrar em detalhes sobre os atendimentos, já seguindo o código de conduta ética da profissão, que preserva os pacientes.
Exercer a Psicologia não está nos planos de Cecília, mas se um dia precisar, por que não? “Tudo o que faço, faço com foco no aprimoramento da minha carreira de atriz. Mas a Psicologia é tão fascinante que quero continuar estudando, me dedicando. Acho a linha existencial humanista incrível. Se um dia clinicar profissionalmente, é a linha que vou seguir. Ai, algumas pessoas vão detestar o que vou dizer, mas não sou freudiana, não. (risos) Não gosto dessa coisa do inconsciente. E isso que é bacana na existencial humanista: ela é muito baseada em Filosofia. Não interpreta. Reflete sobre os acontecimentos vividos pela pessoa. Adoro!”
Incentivo às mulheres mais velhas
Outra novidade que Cecília experimenta na universidade é ter a mãe como colega de classe. Aos 43 anos, Elenara Dassi sentiu vontade de retomar os estudos e contou com total apoio da filha. Ela ainda está no segundo período de Psicologia, mas como Cecília por coincidência tinha uma matéria pendente do ciclo inicial do curso, as duas fazem juntas uma única disciplina, Organização e Políticas Públicas.
“Acho importantíssimo falar sobre isso, sabia! Muitas mulheres são mães cedo e passam a vida se dedicando aos filhos, ao marido, à casa. Depois, as crianças crescem e elas acham que está tarde, que agora não dá mais. Nada disso. Dá, sim. É fundamental a gente tomar as rédeas da nossa vida, de novo. Tomara que isso que estou falando sirva de incentivo a outras pessoas. Lá na minha faculdade tem muita gente bem mais velha estudando. Isso é lindo”, apóia Cecília.
Em casa, ela é mesmo uma referência. Amiga número um da mãe e do irmão, Giordano Dassi, de 18 anos, fala como maturidade sobre a relação com eles: “Meu irmão é um parceirão. A gente se dá super bem. Está fazendo curso para piloto de helicóptero, que ele ama. Mas eu fico com o coração na mão. E minha mãe já se dedicou muito aos filhos. Fico feliz que ela esteja voltando a olhar para a vida dela. Amanhã a gente sai de casa, vai morar sozinho...Quero que ela esteja bem, com a carreira dela, feliz, realizada”, diz Cecília admitindo que já pensa em ter seu canto para morar.
“Não sei se é algo pra já, mas tenho vontade, sim. Já vou fazer 22 anos, né!”, diz ela comprovando que de fato, a menina que o público ainda enxerga virou mulher e é dona do seu próprio nariz. “Entendo que as pessoas me associem àquela imagem de menina. É até um gesto de carinho, afinal a Sandrinha foi um personagem muito forte. Mas muita coisa já rolou depois dela”, desabafa a atriz.
Sonho de formar uma família
De fato, em “Viver a Vida” (2010), seu mais recente trabalho na televisão, Cecília encarou com desenvoltura a desinibida Clarice, sua primeira personagem sensual. Meses depois, em uma participação na série “A Vida Alheia”, foi ainda mais ousada. “Gravei cenas só de calcinha e protetor nos seios. Trabalho de ator é isso, é estar preparado para cada personagem.”
Seja o trabalho que for, conta sempre com o apoio de outra pessoa muito especial em sua vida, Bruno Torelly , de 23 aos, seu namorado há dois anos e meio. “A gente tem uma relação normal de qualquer casal mas somos muito tranquilões, não vamos a muito agito. Então muita gente nem sabe do nosso namoro. Mas é uma relação séria e que me faz muito feliz. Somos muito novos, mas é claro que já penso em casamento e filhos, como toda mulher. Na hora certa, vai rolar." |
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